No mês de junho, o Radar Climático analisou mais de 2.700 notícias sobre mudanças climáticas. A Cúpula das Américas foi um dos eventos que mais chamou a atenção da imprensa nesse período. El Espectador ressaltou que os países caribenhos foram os que mais levantaram a voz para alertar sobre os efeitos das mudanças climáticas e os compromissos ainda pendentes.
A crise climática “tem causado sérios danos a pequenos Estados sem qualquer compensação econômica”, afirmou o primeiro-ministro de Antígua e Barbuda, Gaston Browne. “Nossos países sofreram e continuam sofrendo, embora sejamos os que menos contribuíram para as mudanças climáticas. Essa é uma das maiores injustiças existentes hoje e requer a atenção dos EUA e de outras nações”, comentou.
La Hora explicou que os compromissos discutidos na Cúpula das Américas visam investir, nos próximos cinco anos, na geração de novas oportunidades para pessoas em situação de vulnerabilidade, o que lhes permitirá melhorar a governança democrática, a saúde, a resiliência às mudanças climáticas, a sustentabilidade, a transição para a energia limpa e a transformação digital.
analisadas em Junho 2022
às mudanças climáticas (1.0% fazem menção ao tema e 0.6% O priorizam)
O ranking dos meios representa a quantidade total de notícias sobre mudanças climáticas publicadas em cada meio de comunicação no mês de junho.
El Deber informou que, de acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês), a concentração de CO2 na atmosfera atingiu em maio um nível 50% maior ao da era pré-industrial, e que não era visto no Terra há cerca de 4 milhões de anos. O aquecimento global causado pelo homem – mais especificamente pela produção de eletricidade com combustíveis fósseis, transportes, produção de cimento e desmatamento – é responsável por esse aumento.
La Razón divulgou que, durante a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, António Guterres, secretário-geral da ONU, disse que o mundo está enfrentando uma emergência nos oceanos, que ameaça a natureza e a humanidade. A acidificação, causada pelo CO2, e as ondas de calor marinhas, que podem durar vários meses, continuam matando os recifes de corais, dos quais dependem um quarto da vida no mar e cerca de 250 milhões de pessoas.
La Nación informou que a China pretende duplicar sua capacidade eólica e solar até 2025. O Plano contempla a criação de usinas hidrelétricas a carvão e prevê que 33% do fornecimento de energia elétrica da rede nacional seja oriundo de energias renováveis até 2025, contra 29% em 2020.
El Comercio explicou que o presidente recém-eleito da Colômbia, Gustavo Petro, teve sua primeira conversa com Joe Biden, presidente norte-americano, sobre a relação diplomática entre os dois países. Durante seu primeiro discurso, Petro enfatizou que vai dialogar com os Estados Unidos para construir as bases de uma transição energética, uma resposta aos desafios da crise climática.
Infobae informou que o secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Mathias Cormann, anunciou a “adoção formal do roteiro para a adesão do Brasil, Bulgária, Croácia, Peru e Romênia”. O próximo passo examinará áreas como comércio, investimento, combate à corrupção e mudanças climáticas. Em relação à Argentina, Cormann afirmou que estão sendo mantidas conversas positivas para o ingresso na organização.
Em junho foi realizada uma conferência híbrida para abordar questões relacionadas ao potencial e às oportunidades do modelo de economia circular. O evento foi organizado pela Fundação Konrad Adenauer e contou com a presença de renomados especialistas no assunto.
A gravação do evento pode ser encontrada aqui.
Este novo episódio do Momento EKLA analisa os impactos do lixo no meio ambiente e na saúde humana. Além disso, traz entrevistas com Maria Fernanda Pineda, consultora em desenvolvimento sustentável, economia circular e moda responsável, e Andrea Nallim, diretora da Reciclarg Recycling Technology.
Confira o episódio aqui.