Em janeiro de 2022, o Radar Climático analisou mais de 1.400 notícias sobre as mudanças climáticas. La República explicou que, segundo o Serviço Meteorológico Nacional (SMN), a Argentina atravessou uma semana de calor extremo, tanto que se tornou o lugar mais quente do mundo. E esse não foi um caso isolado: de forma geral, a região central da América do Sul enfrentou uma forte onda de calor. As ondas de calor estão diretamente associadas com as mudanças climáticas e, de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), irão se repetir em distintas regiões.
El Mostrador publicou que Argentina, Uruguai, Paraguai e o sul do Brasil foram atingidos por temperaturas extremas. Além disso, o jornal indicou que o setor agrícola foi um dos mais afetados, pois já sofria com a falta de chuvas e agora foi castigado pelas ondas de calor.
Outro tema relevante coberto pelos meios de comunicação no período foi o derramamento de petróleo bruto na costa de Lima, no Peru, causado pela empresa de hidrocarbonetos Repsol, e que é considerado um dos piores desastres ecológicos dos últimos anos, divulgou RPP.
La Nación informou que o presidente peruano, Pedro Castillo, declarou a emergência climática de interesse nacional, o que significa reduzir riscos ambientais e obrigar que o Estado assuma compromissos específicos para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
analisadas em Janeiro 2022
às mudanças climáticas (0.6% fazem menção ao tema e 0.3% O priorizam)
O ranking representa a quantidade total de notícias sobre mudanças climáticas publicadas em cada meio de comunicação no mês de janeiro
Excelsior divulgou que, de acordo com um estudo publicado na revista Communications Earth and Environment, quase todos os países do mundo poderão experimentar temperaturas muito quentes, uma vez a cada dois anos, a partir de 2030. A publicação destaca a responsabilidade dos principais emissores do mundo e analisa dados históricos da China, Estados Unidos, União Europeia, Índia e Rússia.
El Comercio informou que, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), os últimos sete anos (2015-2021) foram os mais quentes já registrados. A organização destaca que, pelo sétimo ano consecutivo, a temperatura global superou os níveis pré-industriais em mais de um grau Celsius.
El Mundo divulgou informações da primeira edição do Relatório sobre as emissões evitadas pela venda de carros elétricos na Costa Rica produzida pelo Hyundai Grupo Q. O documento informa que de 2018, ano em que o primeiro veículo elétrico da Hyundai foi importado para o país, até dezembro de 2021, a Costa Rica deixou de emitir 1.237 toneladas de CO2, o equivalente às emissões geradas por 150.471.954 telefones celulares carregados em um ano ou às emissões produzidas por 421,0 toneladas de resíduos reciclados.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que os devastadores incêndios ocorridos no estado do Colorado são consequência das mudanças climáticas, publicou o Debate. Biden argumentou que esses eventos foram tão trágicos quanto muitas das crises ambientais que o país sofreu em 2021. “Não podemos negar que esses incêndios estão sendo potencializados pelas mudanças climáticas”, declarou Biden.
As mudanças climáticas, a destruição da camada de ozônio, o desmatamento, a perda de biodiversidade e a poluição química são alguns dos problemas ambientais que ameaçam a saúde do planeta e foram demarcados pelos cientistas como limites planetários. El País divulgou que uma nova pesquisa realizada pelo Centro de Resiliência de Estocolmo aponta que a humanidade ultrapassou o limite planetário de plásticos e outros poluentes químicos, que não existem naturalmente no meio ambiente.
EKLA KAS e o economista Sergio Margulis produziram este livro, que visa difundir o conhecimento sobre as mudanças climáticas, seus riscos e as ações urgentes que os países precisam implementar para enfrentar esse gigantesco desafio.
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