Durante o mês de junho, o Radar Climático analisou mais de 1.800 notícias sobre mudanças climáticas. Os resultados da Cúpula do G7, que reúne, foram divulgados pela imprensa. Os chefes de Estado e de governo de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido declararam, em comunicado oficial, que estão comprometidos em zerar as emissões até o ano 2050. Além disso, pretendem reduzir pela metade suas emissões coletivas até 2030 e aumentar o financiamento para a ação climática até 2025, informou El Tiempo.
O G7 também afirmou que irá acelerar a transição energética, interrompendo os subsídios públicos para o setor de carvão, pois “a geração de energia a partir do carvão é a principal causa das emissões”, destacou o jornal La Nación.
Outro fato que foi repercutido pelos meios de comunicação foi a primeira turnê europeia de Joe Biden, presidente norte-americano. Clarín explicou que o líder se reuniu com Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, e ambos ressaltaram a necessidade de se unir no combate às mudanças climáticas. Biden também participou da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), na qual, junto com outros líderes, acolheu as oportunidades de trabalhar com a China em desafios comuns, como a crise climática, que é um multiplicador de ameaças para a segurança, frisou Infobae.
analisadas em Junho 2021
às mudanças climáticas (0.7% fazem menção ao tema e 0.4% O priorizam)
O ranking representa a quantidade total de notícias sobre mudanças climáticas publicadas em cada meio de comunicação no mês de junho
Grethel Aguilar, vice-diretora-geral da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), analisa os anúncios feitos pelos países do G7 para enfrentar as mudanças climáticas. Além disso, explica que a América Latina é uma região rica em biodiversidade, sendo importante vincular as ações climáticas à necessidade de restauração e proteção da natureza.
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No Dia Mundial dos Oceanos, o presidente do Panamá, Laurentino Cortizo, anunciou a criação de uma reserva no Pacífico de mais de 67 mil quilômetros quadrados, quase o tamanho do país. Essa medida aumentou a proteção de suas áreas marinhas para 30%, publicou La Estrella. A expansão da área garante a proteção e conservação das espécies frente aos efeitos das mudanças climáticas.
Recuperar as terras degradadas na América Latina produziria US$ 23 bilhões de lucro líquido em 50 anos, de acordo com o relatório “Por uma agricultura sustentável e resiliente na América Latina”, realizado pela FAO, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura. Após diferentes análises de casos, o documento conclui que uma agricultura inclusiva, com baixas emissões e resiliente às mudanças climáticas é possível, indicou El Periódico.
Gestión divulgou que o mais recente relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) afirma que até 2021 os investimentos em energia no mundo terão um aumento de 10% em relação ao ano de 2020. O setor de geração de energia tem previsão de receber, neste ano, o aporte de US$ 530 bilhões, dos quais 70% ou US$ 367 bilhões serão destinados às energias renováveis.
Markus Rex, chefe da maior expedição científica ao Polo Norte, alertou que o aquecimento global pode se agravar ainda mais com o desaparecimento da calota polar da Groenlândia ou o derretimento de zonas extensas do Ártico. RPP Noticias disse que, por quase um ano, equipes internacionais coletaram dados para fornecer mais informações sobre as mudanças climáticas.
O presidente da Colômbia, Iván Duque, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizaram sua primeira conversa por telefone e a mídia latino-americana noticiou o fato. Pulzo indicou que foram abordadas questões como as vacinas contra a covid-19 (que os Estados Unidos doarão à Colômbia), emprego, direitos humanos, mudança climática, tecnologia e segurança.
EKLA KAS e o Centro de Inovação e Economia Circular (CIEC) apresentaram o relatório “Transitando hacia la economía circular: Oportunidades y pasos para América Latina”. A partir de pesquisas, reconhece-se que é importante que empresas e governos alcancem um maior compromisso para desenvolver projetos e negócios focados em inovações circulares.
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EKLA KAS promove o evento “Hidrogênio verde na União Europeia e na América Latina” para conhecer contextos, desafios e oportunidades. Serão disponibilizadas informações sobre a viabilidade desta energia limpa na nossa região e haverá um diálogo sobre como o hidrogênio verde é utilizado na União Europeia para descarbonizar a economia.
Mais informações sobre o evento podem ser encontradas aqui.
Data: 8 e 9 de julho.
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